InícioPáginas VermelhasFerruccio Feitosa coordena requalificação de corredores turísticos de Fortaleza

Ferruccio Feitosa coordena requalificação de corredores turísticos de Fortaleza

Os projetos urbanísticos anunciados ou em curso pela Prefeitura de Fortaleza que impactam diretamente nas atividades turísticas concentram-se, sobretudo, na área da Secretaria Regional 2. Responsável por 20 bairros, é por ela que se distribuem ações como o binário Santos Dumont/Lauro Nogueira, o túnel da Alberto Sá sob a Via Expressa (que deve ser concluídos em 2019) e a nova Beira Mar – somada às requalificações de vias adjacentes, como Barão de Studart, calçadão da Desembargador Moreira, Abolição e Vicente de Castro.

“As obras são brilhantemente tocadas pela minha colega Manoela Nogueira. A nós cabe o diálogo com a população, acompanhar essas ações e fazer uma articulação entre os diferentes órgãos da Prefeitura, para garantir que provoquem o menor transtorno possível”, explica o secretário da Regional 2, Ferruccio Feitosa.

Até o final da gestão Roberto Cláudio, Ferruccio tem o desafio de coordenar as obras que ocorrem simultaneamente no espaço mais movimentado de Fortaleza, a avenida Beira Mar. Além dela, somam-se simultaneamente as intervenções na Abolição, Vicente de Castro, Barão de Studart e Desembargador Moreira – que terão a pavimentação asfáltica substituída, trechos de alto fluxo de pedestres com piso intertravado de concreto e passagens elevadas, além de novas calçadas com acessibilidade e canteiros. No caso da última, o trecho entre a Dom Luís e a Abolição terá um sentido apenas, no outro será instalado um calçadão com 4,10 metros de largura e ciclovia.

Além dessas ações integradas com outras secretarias, Ferruccio implementou na Regional 2 outros projetos, como o + Bairros, que elege um bairro por mês para levar os serviços do órgão, ao longo de uma semana, para mais perto da população; e o Bike Vida, uma parceria com a Unimed Ceará e o Samu para ter equipes de atendimento de 5h às 21h na região da Beira Mar, deslocando-se por bicicletas.  “Inovador na América Latina, é o primeiro projeto do gênero de caráter público na região”, explica.

Para encerrar a sua passagem pela Regional 2, Ferruccio espera ainda que a Prefeitura requalifique ao menos mais 30 praças na área. “O prefeito anunciou recentemente um pacote para requalificar cerca de 200 praças, queremos que ao menos 30 seja na área da Regional 2. Como 66 já foram requalificadas, espero que a gente consiga chegar nas 100”.

O que a Prefeitura tem feito para dirimir os transtornos causados pelas obras de requalificação da Beira Mar?

A Beira Mar é o local mais plural de Fortaleza. A gente encontra pessoas de praticamente todos os bairros. É para o público conviver ali ao mesmo tempo que nós fazemos todas as transformações, como drenagem, piso intertravado, calçadas novas com acessibilidade e piso podotátil, calçadão novo, engorda da Beira Mar, com mais 80 metros de faixa de praia, novos quiosques, pista de cooper, ciclofaixa etc. Realmente, não é fácil costurar tudo isso. Mas a gente sabe que, assim como obra na casa da gente, é pra algo melhor. Será um grande ganho para a cidade. Temos que conviver com transtornos, mas tenho que certeza que vamos entregar a Beira Mar mais bonita, moderna e segura do Brasil.

O prazo previsto para conclusão é agosto de 2020. O cronograma tem sido cumprido?

Estamos dentro do prazo, cumprindo todo o cronograma. O que a gente precisa é que as pessoas entendam que é uma obra grandiosa e que nós não podemos parar o fluxo nem na avenida e nem no calçadão. Se pudéssemos fechar, talvez a gente terminasse em metade do prazo, que é de 24 meses, mas estamos cumprindo o cronograma e caminhando pra entregar tudo em agosto.

As obras na Vicente de Castro e na Abolição ocorrerão ao mesmo tempo que as da Beira Mar?

A Vicente de Castro também é uma via turística e vai dar continuidade na Beira Mar para chegar em outro polo turístico, a Praia do Futuro. Vamos substituir o asfalto por piso intertravado, fazer novas calçadas com acessibilidade, um novo canteiro central, em toda a extensão, do Mercado dos Peixes ao Serviluz. A avenida nova, que a gente vai entregar em junho, e a requalificação urbana do Morro Santa Terezinha, que já foi concluída, vão formar um novo corredor turístico. Fora essas, vamos ter as requalificações da Abolição, da Barão de Studart e da Desembargador Moreira. Serão várias vias turísticas requalificadas simultaneamente.

Quais serão as principais novidades na Desembargador Moreira? 

Ela é a principal conexão entre o aeroporto e a zona hoteleira. Já estamos licitando, da Pontes Vieira até Padre Antônio Tomás vai trocar asfalto por piso intertravado, além da requalificação de calçadas e canteiros. Da Padre Antônio Tomás até a Dom Luis será piso intertravado e passagens elevadas, devido ao grande número de pedestres. E, de lá até a Beira Mar, nós vamos integrar os corredores gastronômicos e deixar só uma mão, no sentido sertão-praia. O outro lado será um grande calçadão. Já dialogamos com todos os comerciantes e moradores, fizemos audiências públicas e eles escolheram qual o melhor lado a ser fechado, que será o leste, com um calçadão com 4,10 metros de largura para uso dos pedestres e uma ciclovia.

Como foi o processo de negociação dos comerciantes? Houve queixa por conta da redução de vagas de estacionamento na rua?

Nós dialogamos com todos os comerciantes e fizemos um redesenho de vagas com a Secretaria de Conservação e Serviços Públicos, e a perda de vagas deles será insignificante. Eles compreenderam que o ganho com o calçadão será muito maior. E estamos estudando também uma integração com o polo gastronômico da Varjota, que está recebendo melhorias na Frederico Borges e na Ana Bilhar, que foi uma demanda apresentada pelos próprios comerciantes da região. Essa região também vai receber uma melhoria grande, pois além dos novos pisos e calçadas, estamos fazendo um projeto de drenagem nas ruas adjacentes.

Como surgiu a ideia de promover o + Bairros? 

Eu sempre tive a visão de que a gente tem que sair das estruturas governamentais, de sair do espaço físico da instituição que estamos à frente. O que o + Bairros faz é isso, inverter a lógica das coisas. Normalmente as pessas vêm para demandar um serviço, uma conciliação, uma poda etc. Agora nós estamos indo uma vez por mês para dentro do bairro, passando uma semana lá, levando mais de 40 serviços.

 

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