A atriz Juliana Paes, de 46 anos, encantou o público na noite desta sexta-feira (26) durante a grande final que definiu o samba-enredo da Unidos de Viradouro para o Carnaval de 2026. O evento, marcado por emoção e quadra lotada, confirmou o hino que embalará a Marquês de Sapucaí no próximo ano.
Essa foi a primeira aparição oficial de Juliana após ser coroada rainha de bateria da escola. Com um look prateado ousado, confeccionado apenas com correntes, a atriz esbanjou beleza e simpatia enquanto conduzia a bateria, contagiando o público com sua energia.
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O enredo escolhido, “Pra cima, Ciça!”, presta homenagem ao Mestre Ciça e foi desenvolvido pelos carnavalescos Tarcísio Zanon e João Gustavo Melo. A obra vencedora é o Samba 13, assinado pelo compositor Cláudio Mattos em parceria com o humorista Marcelo Adnet e outros artistas, incluindo Renan Gêmeo, Rodrigo Gêmeo, Lucas Neves, Rodrigo Rolla, Ronaldo Maiatto, Bertolo, Silvio Mesquita e Thiago Meiners.
Confira a letra:
Eu vi, a vida pulsar como fosse canção
Milhões de compassos pra eternizar
Em cada batida do meu coração
O som que reflete o seu batucar
Lá, onde o samba fez berço, do alto do morro
Um menino orgulha Ismael, bicho novo
Forjado nas garras do velho leão
Contam no largo do Estácio
O destino em seu passo
Que fez pouco a pouco uma chama acender
Traz surdo, tarol e repique pro mestre reger
Quando o apito ressoa parece magia
Num trem caipira, no olhar da baiana
Medalha de ouro, suingue perfeito
Que marca no peito da escola de samba
Se a vida é um enredo desfilou outros amores
Maestro fez do couro sinfonia
Na ousadia dos seus tambores
Peça perfeita pra me completar
Feiticeiro das evocações
Atabaque mandou te chamar
Pra macumba jogar poeira
Firma a caixa pra resistir, o nome de Moacyr
É legado do mestre Caveira
Sou eu, mais um batuqueiro a pulsar por você
Ciça, gratidão pelas lições que eu pude aprender
E hoje aos teus pés
Somos todos um nessa avenida
Num furacão que nunca vai ter fim
Nossa história não encontra despedida
Se eu for morrer de amor que seja no samba
Sou Viradouro, onde a arte o consagrou
Não esperamos a saudade pra cantar
Do mestre dos mestres herdei o tambor