Nesta quarta-feira (26), Mick Jagger, um dos maiores nomes do rock mundial, celebra seus 80 anos de vida. Como vocalista da banda The Rolling Stones, o britânico deixou sua marca registrada na história do rock e continua ativo no cenário musical.
Enquanto se prepara para novos shows com a banda, Jagger também está trabalhando em um álbum, que será lançado ainda este ano. Esse será o primeiro álbum de inéditas dos Rolling Stones desde 2005, quando lançaram “The Bigger Bang”.
Enquanto aguardamos por esse novo trabalho, é o momento perfeito para relembrar a carreira do mais novo octogenário do rock, através de oito músicas essenciais que marcaram sua trajetória. Confira:
(I Can’t Get No) Satisfaction
Não importa se você é fã de rock ou não: com certeza já ouviu falar da música mais icônica dos Rolling Stones. Lançada em 1965 e escrita por Mick Jagger e Keith Richards, essa faixa é tão sedutora pela sua batida quanto pela sua letra ousada, que causou escândalo na época. Inicialmente, “Satisfaction” foi até banida de diversas rádios por suas alusões ao sexo. Hoje é considerada um dos grandes hinos do rock.
Sympathy for the Devil
Principal faixa do álbum “Beggars Banquet”, lançado em 1968. Nela, Mick Jagger empresta sua voz ao Diabo mencionado no título, cantando em primeira pessoa e acusando a sociedade de crimes terríveis. Essa canção é mais um exemplo do ataque da banda ao status quo, algo que permeou toda a sua trajetória. Ela até recebeu releituras famosas, como a do Guns N’ Roses para o filme “Entrevista com o Vampiro” (1994).
Start Me Up
Composta por Mick Jagger e Keith Richards, foi lançada como primeiro single de trabalho do álbum “Tattoo You”, de 1981. A canção alcançou a segunda posição na Billboard Hot 100 e a sétima na UK Singles Chart. A revista Rolling Stone a classificou em oitavo lugar da lista “The Best Sports Hymns” – ou “os melhores hinos do esporte”, em tradução livre.
Gimme Shelter
Lançada em 1969 no álbum “Let It Bleed”, as Pedras Rolantes capturaram a transição dos anos 1960 para os 1970, antecipando as mudanças culturais que estavam a caminho. Inspirada pelos eventos da Guerra do Vietnã e pelos crescentes discursos e índices de violência, essa música surgiu enquanto Jagger gravava sua estreia no cinema em “Performance” (1970), de Donald Cammell e Nicolas Roeg.
Paint it, Black
Entre as faixas melódicas dos Stones e o lado mais forte e agressivo que se tornou a marca da banda, eles encontraram a poderosa “Paint It, Black”. Acredita-se que essa música foi escrita da perspectiva de alguém que enfrenta a depressão, trazendo uma dimensão mais profunda às criações do grupo.
You Can’t Always Get What You Want
Presente no álbum “Let It Bleed”, foi considerada uma das 500 maiores músicas de todos os tempos pela revista Rolling Stone em 2004. Ela começou como uma brincadeira de Jagger com seu violão e acabou ganhando duas versões de estúdio, uma mais curta, com quase cinco minutos, e outra mais longa, com mais de sete. Abaixo, o vídeo da apresentação no “One World Together At Home”, iniciativa da OMS que incentivava as pessoas a ficarem em casa durante a pandemia de 2020.
Angie
Escrita por Mick Jagger e Keith Richards, a balada foi gravada em 1972 e caracteriza o fim de um romance. Houve especulações de que a música era sobre a primeira esposa de David Bowie, Angela, sobre a atriz Angie Dickinson ou sobre a filha recém-nascida de Keith Richards, Dandelion Angela. Em 1993, em entrevista à Rolling Stones, Richards disse que o título foi inspirado em sua filha bebê.
Ride ‘Em On Down
Primeiro single do álbum “Blue and Lonesome” (2016), a canção tem em seu clipe protagonizado pela estrela Kristen Stewart (Crepúsculo, As Panteras, Spencer), dirigindo um Mustang GT azul por uma Los Angeles pós-apocalíptica. A faixa, composta por Eddie Taylor Jr., foi gravada no British Grove Studio, de Mark Knopfler, em Londres.
