Taylor Swift anunciou nesta sexta-feira (30) a reaquisição dos direitos de seus seis primeiros álbuns, encerrando uma batalha de anos pela posse de suas próprias gravações. Em comunicado oficial, a cantora confirmou que agora detém integralmente os *masters* de todos os seus trabalhos, incluindo os discos de estreia “Taylor Swift” (2006) até “Reputation” (2017), além de vídeos, registros de shows e faixas inéditas.
Ver essa foto no Instagram
A disputa começou em 2019, quando o empresário Scooter Braun comprou a Big Machine Label Group — gravadora que lançou Swift — e, com ela, os direitos originais de seu catálogo por US$ 300 milhões, sem seu aval. A artista classificou o episódio como seu “pior cenário possível” e, desde então, embarcou em um projeto de regravações batizado “Taylor’s Version”, já relançando quatro dos seis álbuns. Agora, após negociar com a Shamrock Capital – que adquirira os masters (gravações originais) de Braun em 2020 -, Swift recuperou as gravações originais, sem divulgar o valor da transação.
Em seu comunicado, a estrela destacou que a reconquista simboliza a “posse de seu trabalho de vida”, mas ressaltou que ainda pode lançar as regravações pendentes de “Reputation” e “Taylor Swift” — este último já totalmente regravado. Sobre “Reputation”, brincou: “É meu único álbum que talvez não precise de melhorias”. As faixas inéditas do “cofre” (vault tracks) também devem ser liberadas conforme a demanda dos fãs, em um gesto que ela descreve como “celebração”, não reparação.
O caso reacendeu debates sobre direitos autorais na indústria. Artistas como Olivia Rodrigo, Rita Ora e Ashanti creditaram a Swift a inspiração para reivindicar controle sobre suas obras.