Série que reinventa a lenda do Rei Arthur estreia esta semana na Netflix

Baseada no trabalho do quadrinista Frank Miller e no romance de Thomas Wheller, nova série da Netflix faz uma releitura da clássica mitologia do Rei Arthur

Emanuel Furtado
emanuelfurtado@ootimista.com.br

“Com poderes, mistérios e uma espada lendária, Nimue embarca na missão de salvar seu povo na companhia do mercenário Arthur”. Muitas aventuras esperam os fãs de fantasia medieval com a estreia da série “Cursed – A Lenda do Lago”, que chega à Netflix nesta sexta-feira (17).

Baseada na HQ do aclamado quadrinista Frank Miller, a nova série é inspirada no romance homônimo escrito por Thomas Wheller. Além de Katherine Langford (13 Reasons Why) como protagonista, a obra, que se apresenta como uma releitura da clássica mitologia do Rei Arthur, conta também com o ator Gustaf Skarsgard, de Vikings, na pele do mago Merlin.

“Por toda a vida, Nimue foi excluída pela população de seu vilarejo druídico. Sua ligação com a magia maléfica a tornava assustadora para os vizinhos, e tudo que ela queria era partir. Um dia, porém, o vilarejo é massacrado pelos Paladinos Vermelhos, radicais religiosos inclementes com aqueles que consideram hereges, e o destino de Nimue muda para sempre. Encarregada por sua mãe no leito de morte de entregar uma antiga espada a um lendário feiticeiro, ela agora é a única esperança do povo feérico”, detalha a sinopse.

Em entrevista, Thomas Wheller disse que sua principal inspiração para a criação de “Cursed – A Lenda do Lago” foi o tormento vivido pela personagem principal da série. “Ela oferecer a espada para Arthur é uma das mais famosas e misteriosas imagens em toda a lenda e sua história aparentemente trágica parecia oferecer o melhor tipo de perguntas: Quem ela era, o que aconteceu a ela, qual é sua conexão com Arthur, por que ela tem a espada? A partir dessas questões, as ideias começaram a surgir: a história de uma jovem enviada em uma jornada pelo último desejo de sua mãe para enviar uma espada anciã para o mago Merlin”, explicou o autor da obra.

Quando recebeu o convite para reinventar a lenda britânica, Thomas já vinha trabalhando com Frank Miller, que ilustrava o livro. “A experiência foi tanto emocionante, quanto assustadora! A logística de terminar o livro e as ilustrações enquanto procurávamos locações no Reino Unido, preparávamos dez horas de roteiros, escalávamos elenco e contratávamos um time de produção. Testou nossa sanidade algumas vezes, mas a emoção criativa é incomparável”, relatou ele em entrevista.

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