Estreia nesta terça-feira (29), na Globoplay, a série “Você nunca esteve sozinha – O doc de Juliette”. Em seis episódios, o público vai conhecer a vida do fenômeno Juliette antes de entrar no BBB21, sua passagem pela casa e como têm sido seus dias de fama

Naara Vale
naaravale@ootimista.com.br

Uma pessoa que sai do total anonimato para entrar em um reality show onde é bombardeada por mais da metade dos participantes pelos mais diferentes motivos e, ao mesmo tempo, fora do programa seu nome e imagem já valem milhões de reais, só pode ter alguma coisa especial. Alguém que, em aproximadamente três meses, ganhou mais de 31 milhões de seguidores numa rede social mesmo sem se esquivar de mostrar sua posição politica em tempos tão polarizados, merece um olhar diferenciado. Uma advogada e maquiadora que gosta de cantar, mas ainda não se identifica como cantora profissional e faz Gilberto Gil se emocionar ao interpretar com ele o hino nordestino “Asa Branca”, de Luiz Gonzaga, definitivamente tem uma estrela pronta para brilhar.

Juliette Freire é o maior fenômeno midiático já revelado por um reality show brasileiro. Desde que entrou no Big Brother Brasil 21, os olhares do público começaram a se voltar para a paraibana e o interesse por ela só aumenta. Marcas disputam a sua #publi nas redes sociais. Ela já é embaixadora de grandes e diferentes empresas, já tem coleção de roupas com o seu nome, uma playlist extensa nas plataformas digitais de música, participa de live toda semana e é grande a disputa de cantores profissionais que querem um feat com a nova promessa da música.

As origens e os bastidores da construção desse fenômeno serão mostrados a partir desta terça-feira (29), com a estreia da série documental “Você nunca esteve sozinha – O doc de Juliette”, na Globoplay. A série é a aposta da Globo para ofuscar o lançamento do HBO Max no Brasil e demais países da América Latina, que ocorre também hoje.

Câmeras 24 horas

Em seis episódios exibidos semanalmente, a produção vai mostrar a vida de Juliette antes de entrar no BBB, sua passagem pela casa e como têm sido seus dias após virar a grande estrela brasileira, sem agenda sequer para gastar os milhões que tem acumulado na conta nos últimos meses. “Eu nunca imaginei na minha vida que eu ia ser tão amada. Eu sou cacto mesmo porque eu só vivo arrepiada”, disse a paraibana, em entrevista ao Fantástico no último domongo (27).

Segundo anúncio divulgado pela Globoplay, “a série documental revela a origem de Juliette no interior da Paraíba, sua relação com a família e amigos e momentos difíceis que mudaram sua trajetória, como a perda de sua irmã mais nova, vítima de um AVC aos 17 anos. A obra também passa por suas escolhas profissionais e os rumos que a levaram ao ‘Big Brother Brasil’, e reserva espaço para uma de suas paixões: a música.” “Antes de ela sair da casa, a gente já estava acompanhando a Juliette, acompanhando a família da Juliette assistindo a ela, a gente tem as câmeras dos bastidores da fama”, contou a diretora-geral Patrícia Carvalho, que divide a direção com Patrícia Cupello.

Sobre o motivo de tanto amor de seus milhares de cactos, como são conhecidos os fãs de Juliette, ela atribui a uma soma de fatores. “Eu sou um meme ambulante, eu caio, eu tropeço, mas eu acho que, mais do que isso, as pessoas se identificaram com alguma vulnerabilidade minha ou qualidade. Eu tenho minhas bases, tenho minhas ideologias, sim, são muito reais, é o que eu vivi, mas também estou aprendendo muito”, disse a advogada ao Fantástico.

Serviço:
Estreia de “Você nunca esteve sozinha – O doc de Juliette”
Quando: hoje (29)
Onde: Globoplay