Representante brasileiro no Oscar não avança de etapa e está fora da disputa

O Brasil seguirá sem receber um Oscar, em 2021. A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, responsável pela premiação mais importante do cinema, anunciou os títulos que avançam para a lista de pré-indicados, sem a presença no represente nacional.

O título em questão era “Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: parou”, dirigido por Bárbara Paz. O filme foi o indicado da Academia Brasileira de Cinema para representar o Brasil na categoria de Melhor Filme Internacional, mas não conseguiu ser selecionado.

O titulo também foi inscrito na categoria de documentários, mas também foi preterido nesta divisão. A aposta do filme se deu após a boa repercussão em festivais de cinema e receber o prêmio de melhor documentário nas mostra de Veneza e Viña del Mar, no Chile.

Bárbara Paz recebe prêmio por ‘Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: parou’, em Veneza

O documentário explora paralelos entre a carreira do diretor argentino naturalizado brasileiro, indicado ao Oscar por “O beijo da mulher aranha” (1985), e as doenças enfrentadas por ele em seus últimos anos de vida. O cineasta morreu em 2016, aos 70 anos de idade.

Com esta negativa, o Brasil chega ao seu 22º ano sem emplacar um represente na premiação de Melhor Filme Internacional. O último indicado foi “Central do Brasil”, de Walter Salles, em 1999, mas perdeu para o italiano “A Vida é Bela”. Na ocasião, Fernanda Montenegro concorreu ao Oscar de melhor atriz por seu trabalho no filme, mas perdeu para Gwyneth Paltrow, em “Shakespeare Apaixonado”.

Ao longo destes anos, o Brasil conseguiu indicações em outras categorias, como o documentário “Democracia em Vertigem”, em 2020; “Cidade de Deus”, por roteiro adaptado, direção para Fernando Meirelles, edição e fotografia, em 2004; e a animação “O Menino e o Mundo”, em 2016.

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