Neste domingo (18), o cinema mundial perdeu uma de suas maiores estrelas. Alain Delon, considerado um dos maiores atores da história do cinema francês, faleceu aos 88 anos em sua residência em Douchy-Montcorbon, na França. A família do ator confirmou a notícia à agência de notícias AFP, mas não revelou a causa da morte. Delon havia sofrido um acidente vascular cerebral há cerca de cinco anos, pouco tempo após receber a Palma de Ouro honorária no Festival de Cannes, e desde então enfrentava problemas de saúde.
Delon, cuja carreira foi marcada por personagens icônicos e filmes que definiram o cinema europeu, também foi conhecido por sua vida pessoal controversa. Sua trajetória cinematográfica começou nos anos 1950 e logo se destacou pela beleza e carisma que o tornaram um símbolo do cinema francês. Entre seus papéis mais memoráveis estão “O Sol por Testemunha” (1960), “Rocco e Seus Irmãos” (1960), “O Samurai” (1967) e “O Leopardo” (1963), filmes que solidificaram sua posição como uma lenda da sétima arte.
Sua vida pessoal foi marcada por romances com grandes estrelas como Romy Schneider e por polêmicas ligadas ao submundo do crime. Delon era conhecido por viver intensamente seus papéis e, o longo de sua carreira, trabalhou com diretores renomados como Luchino Visconti, Michelangelo Antonioni e Jean-Pierre Melville.
Nos últimos anos, Delon expressou publicamente seu desejo de uma morte assistida, para evitar o sofrimento causado por problemas de saúde. Seu filho Anthony Delon, fruto de seu casamento com a atriz Nathalie Delon, apoiou o desejo do pai.
