A Celso Junior Galeria recebeu, no dia 2 de dezembro, a nova exposição da artista Juliana
Possa, intitulada Entre Ciclos, com organização, produção executiva e mailing assinados por
Renata Andrade, que reuniu um grupo seleto de convidadas e apreciadores de arte para este momento especial. A mostra permanecerá aberta para visitação até 10 de janeiro de 2026.
O evento de inauguração recebeu 130 pessoas, em uma noite marcada por encontros e pela atmosfera envolvente criada a partir de um coquetel assinado pelo restaurante Taypá,
harmonizado com vinhos franceses Château Bellevue Rougier – AOC Bordeaux. Ao todo, 22 obras foram apresentadas ao público, percorrendo duas vertentes fundamentais da trajetória atual da artista: a série Entre Ciclos e a série Concreto Sensível.
Entre Ciclos
A série inédita Entre Ciclos é uma investigação delicada sobre os movimentos sutis da
natureza e da alma. Flores e borboletas surgem como símbolos de transformação, passagem e delicadeza. São formas que nascem, florescem, desvanecem e renascem em composição contínua.
Nesta coleção, Juliana Possa não representa a natureza de forma literal. Ela dialoga com o
seu ritmo. Cada cor, cada textura e cada gesto evocam ciclos internos de silêncio, expansão, espera e voo. Borboletas pairam como pensamentos leves. Flores desabrocham como afetos antigos. Entre Ciclos é, sobretudo, uma série sobre a coexistência entre fragilidade e potência, sobre o invisível que nos atravessa e que, sem alarde, nos transforma.
A exposição também apresentou obras da série Concreto Sensível, uma leitura íntima dos
monumentos de Brasília. Nesta fase, Juliana mergulha na alma da cidade e traduz suas formas icônicas em camadas de cor, gestos e movimento.
Sob sua espátula, o concreto ganha fluidez. Os traços modernistas são ressignificados, revelando o que vibra por trás da arquitetura: memória, silêncio e emoção. Brasília aparece não como cartão-postal, mas como paisagem afetiva, uma cidade planejada que pulsa como matéria viva e sensível.
A experiência
Com curadoria executiva e organização de Renata Andrade, o evento reuniu mulheres
influentes, apreciadoras de arte, colecionadoras e profissionais que acompanham a trajetória da artista. Foi uma tarde marcada por contemplação e trocas, em uma atmosfera que refletia o refinamento e a sensibilidade presentes no trabalho de Juliana.
A exposição Entre Ciclos reafirma o olhar poético e visceral da artista, que transita entre o
orgânico e o concreto, entre o íntimo e o monumental, sempre guiada pela verdade da forma e pelo sentir.



















