O planejamento feito pelo Ceará nos últimos anos para enfrentar os problemas da violência foi destaque no VII Fórum Jurídico de Lisboa, nesta segunda-feira (22), evento que ocorre até quarta-feira (24), na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (FDUL), em Portugal, e traz como temática “Justiça e Segurança”. O governador Camilo Santana foi o responsável por apresentar o trabalho desenvolvido pelo Estado nos últimos quatro anos.
“Nós somos de um estado meio ousado e que só acredita em política pública com planejamento e o Ceará já deu exemplo na área da educação. Quando assumi o governo em 2015 disse que era preciso fazer um plano na área de segurança. Convidamos o Fórum Nacional de Segurança Pública e especialistas para que a gente pudesse fazer um diagnóstico e traçar um rumo a médio e longo prazo para enfrentar o problema da segurança no Ceará. Depois de mais de um ano de debate com a sociedade nós criamos o Pacto por um Ceará Pacífico, que tem participação de diversas instituições na discussão do enfrentamento do problema da violência. O Pacto foi traçado com dois eixos principais: segurança e justiça; e segurança e prevenção social”, rememorou Camilo Santana.
O Ceará foi citado como exemplo para o Brasil nas ações promovidas na área da segurança pública pelo ex-ministro da Segurança Pública do Brasil, Raul Jungmann, e pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. A apresentação do governador ocorreu durante o painel sobre segurança pública, mediado pelo coordenador de Segurança e Inteligência da FGV Projetos, Leandro Daiello, e com a participação do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, do deputado português, Vitalino Canas, do desembargador carioca, Elton Martinez Carvalho Leme, e Fábio Medina Osório, presidente executivo do Instituto Internacional de Estudos de Direito do Estado.
O seminário conta ainda com a presença de outras autoridades como Marcelo Rebelo de Sousa, presidente de Portugal, Davi Alcolumbre, presidente do Senado brasileiro, João Otávio de Noronha, presidente do Superior Tribunal de Justiça, e Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal.