Nova série da Marvel Studios para a Disney+ estreia nesta sexta (19/3) e irá retratar a continuidade do manto de um dos heróis mais importantes dos quadrinhos e dos cinemas, além de discutir a importância de um Capitão América negro
Após nove filmes empunhado nas mãos de Steve Rogers (Chris Evans), o escudo mais famoso da cultura pop sairá das telonas para o streaming em busca de um novo dono. Falcão e o Soldado Invernal estreia nesta sexta-feira (19) na Disney+, com a missão de encontrar um novo Capitão América, símbolo do patriotismo americano. Para os desavisados de plantão: em Vingadores: Ultimato, Rogers deixou o escudo para Sam Wilson, o Falcão (Anthony Mackie), após viajar ao passado e devolver as Jóias do Infinito. Ao contrário do que todos esperavam, o herói decidiu permanecer no passado, abrindo espaço para uma nova figura assumir o posto.
A série se passa seis meses após o blip, estalo de dedos dado por Thanos (Josh Brolin) em Ultimato, e está centrada nos dilemas de Sam Wilson e Bucky Barnes, o Soldado Invernal (Sebastian Stan), os melhores amigos de Capitão América e seus companheiros de batalha. Ao longo de seis episódios, a produção irá abordar os impactos da ausência de Rogers e o peso de seu manto sobre os ombros de quem o carrega.
De acordo com Kevin Feige, presidente da Marvel Studios, a série também vai abordar o que significa ter um Capitão América negro no cotidiano dos Estados Unidos. Apesar da escolha do Capitão original ter sido por Wilson, o estadunidense tem outros planos e irá tentar colocar o vilão John Walker (Wyatt Russell) para assumir o posto. Ele será introduzido na série como o Soldado Americano e terá habilidades semelhantes às de Rogers.
Legado
A série é dirigida por Kari Skogland e tem nas mãos a difícil missão de amparar os fãs que ficaram órfãos após o fim de WandaVision, produção que inaugurou a leva de séries do Universo Cinematográfico Marvel (MCU) e chegou a ser a mais assistida do mundo nas últimas semanas de exibição. Falcão e o Soldado Invernal tem o mesmo intuito que a antecessora: lançar luz em personagens coadjuvantes e explorar melhor suas questões.
Outra semelhança percebida com a série da Feiticeira Escarlate é a abordagem do luto no MCU. O trailer mostra cenas engraçadas de Wilson e Barnes fazendo sessões de terapia para conseguirem lidar com as questões envolvendo o estalar de dedos de Thanos, a morte de outros heróis e o fato de precisarem trabalhar em equipe. Além de lidar com todas as crises existenciais, a dupla de heróis precisará desarticular uma grande conspiração.
Retornos aguardados
Fórmula também já explorada em WandaVision e nos filmes do MCU, a nova série marcará o retorno de personagens que foram fundamentais nos arcos do Capitão América, principalmente em seus filmes solo. Barão Zemo (Daniel Brühl), que foi o responsável pela divisão dos heróis em Capitão América: Guerra Civil, retorna e promete ser um dos vilões da trama. Quem também retorna é Sharon Carter, a Agente 13 (Emily VanCamp), uma aliada de Steve Rogers, que já foi também seu interesse amoroso.
Representatividade
Em celebração aos 80 anos do Capitão América, a Marvel irá lançar em junho uma série de quadrinhos com novas versões do herói. A primeira delas trará Aaron Fischer, personagem assumidamente gay, que se define como Capitão América das Ferrovias. O anúncio foi feito no início desta semana e foi comemorado pelo roteirista Joshua Trujillo e pela artista Jan Bazaldua, responsáveis pela concepção de Fischer. Em comunicado à imprensa, Trujillo afirmou que Aaron é inspirado por heróis da comunidade queer e em ativistas, líderes e pessoas comuns que lutam por uma vida melhor.
Serviço:
Falcão e o Soldado Invernal
Série de ficção em seis episódios
Estreia nesta sexta-feira, 19/03, no Disney+
