Expandindo a franquia de sucesso John Wick, “Bailarina” chega aos cinemas com Ana de Armas 

Após quatro filmes grandiosos, a saga John Wick se expande com o spin-off “Bailarina”. O longa, que acaba de estrear nos cinemas brasileiros, mergulha no mundo sombrio de assassinos profissionais, agora sob uma nova e poderosa perspectiva feminina

Onivaldo Neto
onivaldo@ootimista.com.br

O universo de John Wick ganhou mais um capítulo com a estreia de “Bailarina”, aguardado spin-off da aclamada franquia de ação. Com Ana de Armas (“Entre Facas e Segredos”, 2019) como protagonista, o longa se desenrola cronologicamente entre os eventos de “John Wick 3: Parabellum” (2019) e “John Wick 4: Baba Yaga” (2023), prometendo mais ação, suspense e a complexidade que os fãs da saga tanto apreciam. Com um elenco de peso, e a participação especial de Keanu Reeves, no papel icônico de John Wick, a produção é dirigida por Len Wiseman (“Anjos da Noite – Underworld”, 2003) e roteirizado por Shay Hatten (“Exército de Ladrões: Invasão da Europa”, 2021).

Pura ação

Inspirado nos personagens criados por Derek Kolstad – criador da franquia John Wick – o filme acompanha a assassina altamente treinada e habilidosa Eve Macarro, interpretada por Armas. Misteriosa e letal, a personagem tem origens profundamente ligadas às tradições da controversa organização Ruska Roma, subgrupo do povo Romani na Rússia e na Bielorrússia – introduzido ao público nos primeiros filmes da saga Wick. Impulsionada por uma sede de vingança, a personagem parte em uma jornada desenfreada, buscando de forma incansável e implacável aqueles que assassinaram sua família.

Além de Ana e Reeves, “Bailarina” também marca o retorno de Anjelica Huston (A Família Addams, 1991) como diretora de uma academia de balé que, sob uma fachada artística, abriga uma escola secreta de mercenários. Ian McShane (Deadwood: Cidade Sem Lei, 2004) também está de volta no elenco da saga interpretando o já conhecido personagem Winston. Dentre os novos rostos, estão incluídos talentos como Norman Reedus (“The Walking Dead”, 2010), Catalina Sandino Moreno (“Origem”, 2022) e Gabriel Byrne (“Hereditário”, 2018).

Preparação

Para dar vida à personagem, Ana de Armas, indicada ao Oscar por “Blonde”, de 2022, teve um envolvimento direto na concepção e se submeteu a um intenso e rigoroso processo de preparação. O treinamento para “Bailarina” foi, segundo a artista, “brutal” e “intenso”. Foram cerca de quatro meses de dedicação, com treinos diários que incluíram manuseio de armas, trabalho com a equipe de dublês, acompanhamento de seu treinador pessoal e uma dieta restritiva. “Eu sabia que assumir esse papel daria muito trabalho. Desde o começo, desde o desenvolvimento do roteiro e da história, trabalhando na personagem, nas emoções, no contexto e tudo para que fizesse sentido, para criar empatia por ela e embarcar nessa jornada com ela”, contou a atriz à imprensa.

Além do preparo físico, Ana revelou os desafios na construção da protagonista. Com a equipe, buscou um equilíbrio entre a força e a vulnerabilidade da personagem. “Ela é uma voz feminina muito poderosa e está neste mundo dominado por homens e eles são todos esses assassinos enormes. Foi muito divertido para mim encontrar uma maneira de manter isso real”, explicou. A atriz enfatizou ainda a importância de retratar a dor e o luto da personagem. “Eu estava tipo, ‘gente, eu não sou uma super-heroína’. Eu preciso sentir que ela está com dor. Ela está de luto pelo assassinato do pai, sabe? E eu queria que isso também se traduzisse no aspecto físico e eu queria levar uma surra também, superar isso e continuar. É o que a torna identificável e durona. Acho que conseguimos o ponto ideal, bem no meio, forte, mas também há algum tipo de fragilidade e vulnerabilidade nela”, concluiu.

Bastidores

De acordo com especulações que surgiram na internet, o processo de produção de “Bailarina” parece ter enfrentado alguns percalços. Há relatos de que o diretor Chad Stahelski, mente por trás dos quatro filmes de John Wick, teria regravado boa parte do longa dirigido por Wiseman. A decisão teria sido motivada por notas baixas em exibições de teste, o que levou alguns a especular que “Bailarina” teria sido praticamente refeito. Essa complexidade nos bastidores explicaria o adiamento de um ano que o filme sofreu – originalmente, estava agendado para junho de 2024. No entanto, nenhuma confirmação oficial foi emitida pela Lionsgate, estúdio responsável pelo filme, nem por Stahelski ou Wiseman. As informações sugerem que o envolvimento de Stahelski visou garantir que o spin-off mantivesse o alto padrão de ação e qualidade que se tornou marca registrada do universo John Wick.

mais

Assista ao trailer


serviço

Filme Bailarina – Do Universo de John Wick

Estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (5)

Ação/Thriller

Classificação 18 anos

RELACIONADOS

PUBLICIDADE

POPULARES