No documentário “Um Beijo do Gordo”, disponível no Globoplay, Flávia Pedras, ex-mulher de Jô Soares, revelou ter transformado parte das cinzas do falecido apresentador em um diamante. A decisão, inspirada por uma amiga que realizou o mesmo procedimento na Holanda, resultou em uma joia que, por enquanto, permanece guardada em um cofre. Flávia expressou o desejo de, eventualmente, transformar o diamante em um patuá.
O processo, conhecido como criação de biodiamantes, é possível graças ao fato de que cerca de 20% do corpo humano é composto por carbono — elemento essencial na formação de diamantes. Esse procedimento, realizado em laboratórios especializados, simula as condições geológicas naturais de altíssima pressão e temperatura, que ocorrem na base da crosta terrestre e são responsáveis pela formação dos diamantes tradicionais ao longo de milhões de anos.
No Brasil, empresas como a The Diamond, localizada no Paraná, oferecem esse serviço, que pode ser realizado tanto a partir de cinzas de cremação quanto de mechas de cabelo humano ou de pelos de animais. Para criar um biodiamante a partir das cinzas, são necessários aproximadamente 200 gramas de material. A partir de mechas de cabelo humano ou de pelos de animais, é preciso menos material biológico: apenas 10 gramas. O custo do processo começa em torno de R$ 4 mil.