Fortaleza será a primeira cidade brasileira a receber a mostra “Mandela: de Prisioneiro a Presidente”, entre junho e julho deste ano, no Museu da Cultura Cearense do Dragão do Mar. Nesta sexta-feira (13), o fundador e diretor do Museu do Apartheid, Christopher Till, visita o espaço para acertar os detalhes da montagem da exposição que reunirá fotos e vídeos contando a trajetória do líder sul-africano, em celebração ao seu centenário.
A vinda da exposição é fruto de parceria entre o Instituto Dragão do Mar e o Instituto Brasil África (IBRAF), detentor dos direitos da mostra para o Brasil. Também visitarão o espaço Abena Busia, embaixadora de Gana no Brasil e membro do Conselho Consultivo do IBRAF para a exposição, e João Bosco Monte, presidente do IBRAF.
Dividida em seis temas, “A pessoa”, “O camarada”, “O líder”, “O prisioneiro”, “O negociador” e “O homem de estado”, a mostra traz detalhes sobre a vida pessoal e a luta política de Mandela, abordando seus 28 anos de prisão, a vitória no Prêmio Nobel da Paz, até a eleição como primeiro presidente negro da África do Sul, em 1994. Entre os destaques da exposição, está uma réplica da cela da Ilha de Robben, cubículo com apenas 5m², onde o líder sul-africano ficou 18 anos preso.
