Em 2019, Anitta foi nomeada pela fabricante de bebidas Ambev como diretora de criatividade e inovação de um de seus produtos, a Skol Beats. Seu primeiro produto, a Skol Beats – 150bpm já enfrenta polêmicas. O nome do drink remete ao ritmo de funk 150bpm (batidas por minuto), um dos mais rápidos e mais atuais no cenário musical.
No entanto, o criador da batida, o DJ Polyvox processou a fabricante por apropriação intelectual e diz que entrará com uma ação também contra a cantora. O nome foi escolhido como alusão ao teor alcoólico da bebida, que é maior do que dos outros produtos da marca, assim como o funk 150bpm tem batida mais acelerada que as demais músicas do ritmo.
Em carta aberta divulgada em seu perfil no Instagram, o DJ afirma que Anitta disse “a autoria do produto como um todo é dela. O que não é verdade. Como pode ser dela se fui eu quem criei o movimento e o primeiro beat nessa viés?!”. Ele ainda diz ter os registros da Biblioteca Nacional, garantia de propriedade intelectual em território brasileiro. E reforça que suas ações não envolvem o produto químico, mas ao nome dele que menciona algo criado por Polyvox.
Em decisão recente, o desembargador encarregado pelo caso entendeu que o nome “Skol Beats 150bpm” está diretamente ligado ao DJ e, portanto, a publicidade deve ser retirada do ar. O artista também processou a Kondzilla Filmes por ter regravado funks clássicos em versão acelerada em parceria com a Skol Beats para o lançamento da bebida.
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