Com Vera Fischer, comédia “Quando Eu For Mãe Quero Amar Desse Jeito” chega a Fortaleza em setembro

“A peça coloca uma lente de aumento sobre sentimentos e sensações de cada um dos personagens. Destaco no texto o exagero sobre os pensamentos, desejos e motivações”, conta o autor Eduardo Bakr. “Quando Eu For Mãe Quero Amar Desse Jeito” estará em cartaz em Fortaleza nos dias 8, 9 e 10 de setembro (sexta, sábado e domingo) no Cineteatro São Luiz.

Vera Fischer é dona Dulce Carmona, uma septuagenária que recebe a notícia de que seu único filho, Lauro (Rafael Sardão), vai se casar com uma mulher que ela não conhece (Marta Paret). A partir daí, a comédia mostra a luta de uma mãe obcecada para dar ao filho um futuro digno de sua “classe social”. A aristocrática Dona Dulce Carmona entra numa guerra com a noiva do filho para manter a imagem da família.

Conhecido pela direção de grandes musicais, Tadeu Aguiar completa 42 anos de carreira encenando uma comédia ácida. “Além do amor materno, há outros amores permeando a peça: o amor do filho pela mãe, do homem pela mulher, da mulher pelo homem, e, até, pelos filhos que poderão vir. “Quando Eu For Mãe Quero Amar Desse Jeito” mostra um pouco desse amor atávico, mais forte do que a gente”, detalha Tadeu, que também é o diretor do musical “A Cor Púrpura”, que esteve em cartaz em Fortaleza neste ano.

Recém completados 70 anos, Vera Fischer diz que ama fazer teatro e trabalhar: “Minha vida não faz sentido sem trabalho. Eu preciso do trabalho. Sou independente. Quero trabalhar até meus 100 anos, quero fazer uma festa maior e melhor do que a dos meus 50! É isso! Eu sou daquele tipo de pessoa que todos os dias comemora a vida!”.

O cenário de Natália Lana ambienta o espetáculo em uma casa aristocrática com certa decadência. “Apesar de à primeira vista termos um cenário realista, buscamos quebras e cortes que simbolizam a força da relação entre estas duas mulheres que não medem esforços para atingir seus objetivos. Optamos pela paleta de cores carregada no dourado e vermelho para enfatizar ainda mais esta força”, afirma Natália.

Já a luz de Daniela Sanchez pretende manter a atmosfera de tensão constante. Com a luz é possível manipular quase que imperceptivelmente, através dos diferentes ângulos e recortes, as mudanças de cenas, num clima de mistério e suspense. Isso, sem perder a lado do humor ácido que a peça proporciona. A trilha sonora de Liliane Secco será́ toda original. “Faço uso de instrumentos virtuais, recurso que dispensa a participação de músicos ao vivo”, finaliza Secco.

 

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