Com quase 500 obras, Pinacoteca do Ceará abre exposição “Existências paralelas – acervo em (des)construção”

Mostra discute os modos de constituir um museu público a partir do conceito de vizinhança. Lisette Lagnado, José Eduardo Ferreira Santos e Yuri Firmeza assinam a curadoria, que é compartilhada com territórios e instituições de diferentes regiões do Ceará

A Pinacoteca do Ceará abre no sábado, 17, uma das maiores exposições já realizadas pela instituição. Lançando uma discussão sobre os modos de constituir um museu público sob a perspectiva do conceito de vizinhança, ”Existências paralelas – acervo em (des)construção” reúne 484 obras de 63 artistas cearenses de projeção local e nacional, populares e contemporâneos, históricos e desconhecidos.

Os curadores Lisette Lagnado, José Eduardo Ferreira Santos e Yuri Firmeza assinam a exposição, que tem curadoria compartilhada com pesquisadores e lideranças de territórios e comunidades de diferentes regiões do Ceará: Débora Soares e Ismael Gutemberg, do Núcleo de Patrimônio Cultural do Moura Brasil (Nupac); Diêgo di Paula, Acervo Mucuripe; Dona Toinha, Quilombo Água Preta, em Tururu; Paula Machado, Minimuseu Firmeza, no bairro Mondubim; e Tercio Araripe, Grupo Uirapuru Orquestra de Barro, de Moita Redonda.

A programação de abertura, com apoio da Estação das Artes, inicia com uma concentração às 16h30 na Praça do Muriçoca, do bairro Moura Brasil, no entorno da Pinacoteca. O bloco “A Turma do Mamão”, organizado há décadas por moradores do local, conduzirá o cortejo em direção ao museu a partir das 17h, quando a exposição será aberta à visitação. A solenidade de abertura, às 17h30, será seguida de uma roda de samba com o Grupo + Melanina. O acesso é gratuito e haverá acessibilidade em Libras.

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