O ranking anual Henley Passport Index revelou que três dos passaportes mais poderosos do mundo são também os mais difíceis de obter. No topo da lista está Cingapura, cujo passaporte permite acesso a 195 destinos sem necessidade de visto, destacando-se pela facilidade de viagem e pelo acesso irrestrito a quase 200 destinos ao redor do globo.
Cingapura lidera o ranking com seus cidadãos tendo a liberdade de viajar para 195 países sem visto, um feito inigualável por qualquer outro país. Por outro lado, os Estados Unidos experimentaram uma queda significativa, ocupando agora a 8ª posição com acesso a 186 destinos. Esta é a maior queda entre os países que estavam no top 10. O Brasil aparece na 17ª posição, com seus cidadãos podendo viajar para 171 países sem visto.
No extremo oposto da lista, o Afeganistão foi classificado como o passaporte mais fraco do mundo, seguido por Síria, Iraque, Iêmen e Paquistão. Segundo Christian H. Kaelin, presidente da Henley & Partners, a diferença de mobilidade global nunca foi tão grande. Enquanto Cingapura oferece acesso sem visto a 195 países, o Afeganistão permite apenas 26, criando uma discrepância de 169 países.
Confira o ranking dos passaportes mais poderosos:
- Cingapura – Acesso a 195 países sem visto
- Alemanha, França, Itália, Japão, Espanha – 192 países
- Finlândia, Suécia, Luxemburgo, Países Baixos, Coreia do Sul, Áustria, Irlanda – 191 países
- Reino Unido, Dinamarca, Bélgica, Noruega, Nova Zelândia, Suíça – 190 países
- Portugal, Austrália – 189 países
Apesar de sua posição privilegiada no ranking, alguns dos passaportes mais poderosos são também os mais difíceis de conseguir. O Japão, que está empatado na segunda posição com acesso a 192 países, é notoriamente difícil de obter cidadania. Os candidatos precisam viver no Japão por cinco anos, passar em um teste de língua japonesa, provar que podem se sustentar financeiramente e renunciar à sua cidadania anterior.
Áustria e Finlândia, ambos classificados em terceiro lugar com acesso a 191 países, também impõem requisitos rigorosos para a cidadania. Na Áustria, é necessário uma década de residência contínua ou cinco anos de casamento com um cidadão austríaco, além de um teste de idioma e a renúncia à cidadania anterior. A Finlândia requer proficiência em finlandês ou sueco, cinco anos consecutivos de residência, um histórico fiscal limpo e prova de estabilidade financeira.