Café indígena da Amazônia ganha versão limitada e se transforma em obra de arte

Um café produzido por uma comunidade indígena da Amazônia está chamando atenção no Brasil e no mundo. O Café Tribos 100 Pontos, cultivado por Rafael Mopimop Suruí, da etnia Paiter Suruí, em Rondônia, conquistou a pontuação máxima de 100 pontos no protocolo internacional Fine Robusta Cupping Form,  algo inédito na história da cafeicultura mundial.

A façanha foi reconhecida durante o Concurso Tribos, promovido pela Rituais 85+ por 3 Corações, dentro do Projeto Tribos, iniciativa que une sustentabilidade, protagonismo indígena e valorização da floresta. O júri de especialistas, liderado por Silvio Leite, referência global em cafés especiais, destacou o sabor complexo e equilibrado do microlote.

O café ganhou uma edição de luxo, com apenas 333 frascos de cristal inspirados no design Murano, vendidos exclusivamente no e-commerce Mercafé, por R$ 599 o kit com café em grãos e moedor de precisão. Todo o lucro será revertido às comunidades indígenas participantes.

“É uma verdadeira joia rara, uma experiência sensorial que traduz a força e a riqueza da Amazônia”, afirma Silvio Leite. Para Pedro Lima, presidente do Grupo 3corações, o lançamento é mais que um marco histórico. “Mais do que um café perfeito, o Café Tribos 100 Pontos é um convite para viver a Amazônia em cada xícara e celebrar a cultura indígena. É a prova de que tradição, conhecimento e paixão podem encantar o mundo”.

Criado em 2019, o Projeto Tribos já beneficiou 169 famílias em 28 aldeias de Rondônia, movimentando mais de 520 mil quilos de café Robusta Amazônico e fortalecendo a cultura indígena por meio da cafeicultura sustentável.

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