Baseada no anime de sucesso mundial, One Piece: A Série chega à Netflix nesta quinta-feira (31), prometendo muita ação e fidelidade ao mangá que se tornou um clássico da cultura geek. A história traz um aspirante a pirata em busca de um tesouro perdido

Danielber Noronha 

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Após três anos de espera – desde quando foi anunciado -, o aguardado live-action de One Piece enfim verá a luz do dia. Em formato de série, a produção conta com oito episódios e chega ao catálogo da Netflix nesta quinta-feira (31), sob forte expectativa dos fãs que já acompanham a história do pirata Monkey D. Luffy há mais de duas décadas, seja nos mangás ou pelo anime.

Na trama, Luffy, interpretado pelo ator mexicano Iñaki Godoy, sai do vilarejo onde vive para uma jornada perigosa em busca do lendário tesouro One Piece, deixado por Gol D. Roger, considerado o primeiro rei da pirataria. Com pouquíssimos recursos, ele se aventura pelo mar azul enquanto tenta formar uma tripulação, ao passo que luta para não acabar sendo morto ou capturado por outros piratas com o objetivo semelhante ao do protagonista.

Como é comum em animes, os personagens vêm acompanhados de habilidades especiais. No caso do herói desta aventura pelos sete mares, o que faz dele especial é a capacidade de esticar todas as partes do corpo e usá-las como ótimas armas em combate. Isto ocorreu após ele comer um fruto proibido, que, por outro lado, acabou deixando-o sem a habilidade de nadar.

O elenco conta com Mackenyu (Samurai X) como Roronoa Zoro; Jacob Romero Gibson (Greenleaf) como Usopp; Emily Rudd (Rua do Medo) como a ladra de piratas Nami; enquanto Taz Skylar (Villain) interpreta o cozinheiro Sanji. Enquanto Emily e Mackenyu já são conhecidos por outras produções da gigante do streaming, a grande maioria está tendo este como o primeiro trabalho de grande visibilidade da carreira.

O responsável por viabilizar este vasto universo, rico em personagens cativantes, é Eiichiro Oda, que está envolvido com o projeto como um dos produtores executivos. Só a presença dele já indica que a fidelidade ao mangá deve ser a tônica da série, embora alguns fãs tenham achado que eles mantiveram algumas coisas muito iguais às obras de referência, como o caso do traje do protagonista, Monkey D. Luffy.

Forte apelo

Lançado como mangá em 1997 e ganhando um anime dois anos depois, One Piece é um sucesso sem precedentes. Ele conta com mais de mil episódios e um de mangá que ultrapassou a marca de mil capítulos. A Tripulação do Chapéu de Palha, como é chamada a equipe de Luffy, fez tanto sucesso que garimpou um lugar no Guinness, o Livro dos Recordes. A publicação reconheceu, em 2014, Oda pelo “maior número de cópias publicadas para uma mesma série em quadrinhos por um único autor”. À época, a obra havia vendido 320 milhões de unidades entre dezembro de 1997 e dezembro de 2014. Atualmente, a saga dos piratas ultrapassou as 500 milhões de cópias comercializadas ao redor do mundo.

Mesmo a máxima de que “tudo que é bom dura pouco” não podendo ser aplicada aqui, haja visto os 25 anos de duração da saga, ela está próxima de um fim. Segundo afirmou o próprio criador, Eiichiro Oda, em 2020, a obra deve acabar em cerca de 4 ou 5 anos, ou seja, 2025 no máximo. Voltando à série, o fato é que a Netflix tem um verdadeiro mapa do tesouro nas mãos e basta saber explorá-lo bem para estabelecer um projeto com fôlego para muitas outras temporadas. Aguardemos as cenas dos próximos capítulos!

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Serviço

One Piece: A Série 
Estreia nesta quinta-feira (31), na Netflix