Amanhã é o Dia Mundial do Chocolate! Conheça locais onde degustar delícias artesanais

Amargo, meio amargo, ao leite, preto ou branco, não importa muito. Nesta terça-feira (7/7) é o Dia Mundial do Chocolate e não há melhor maneira de celebrar que degustando essas delícias feitas artesanalmente  

Emanuel Furtado
emanuelfurtado@ootimista.com.br

Se levarmos em consideração que o Brasil é um dos países, ao lado dos Estados Unidos, Rússia, Alemanha, Reino Unido e França, que mais consome chocolate no mundo, não faltam chocólatras pelas bandas de cá. Para celebrar o Dia Mundial do Chocolate, comemorado nesta terça-feira (7/7), O Otimista selecionou três espaços que produzem a iguaria para deixar você com água na boca. São alfajores, cookies e sorvetes feitos de forma artesanal, com primazia, sofisticação e cheios de muito amor e cuidado. Confira!

 Alfajor

Tradicional doce produzido principalmente na Argentina e no Uruguai, que se torna lembrança de viagens feitas pela América do Sul, o alfajor também pode ser encontrado na capital cearense, feito de forma artesanal, sem o uso de maquinário para o seu banho e recheio, além de muita sofisticação. A Alfajor Larissa Boliveira é um desses ateliês gastronômicos da cidade que comercializam o saboroso produto, onde utiliza dois tipos de chocolate: o meio amargo e o chocolate branco. “Com o tempo fizemos um blend, unindo os dois sabores”, explica a proprietária Larissa Bernardo Oliveira. E acrescenta: “Procuramos colocar carinho desde a produção do recheio, montagem e banho, passando pela embalagem até à finalização. Assim você já começa a experiência, antes de estar consumindo o produto”, diz ela, que tem como sócia Rafaella Barista de Moura. O Otimista provou e aprovou.

Mais:

(85) 9 9723-2417

@alfajorlarissaboliveira

Cookies

Receita feita com diversas variações, o cookie ganha destaque para festejar o Dia Mundial do Chocolate. Uma dica saborosa é conferir os criados pela confeitaria vegana (nada de origem animal) Borges Baker. Para a produção, o ateliê utiliza o chocolate produzido no Pará e no Espírito Santo. “Todo certificado 100% cacau”, afirma a proprietária Carolina Borges, bacharel em Turismo e Hotelaria. Ela conta que trabalha o chocolate branco feito na base do leite de coco. “O nosso cookie é baseado na receita original de manteiga, mas houve a necessidade de fazer uma série de testes e trabalhar a formulação dele até chegar em um bom resultado, para ter uma experiência sensorial adequada. Tem uma textura adequada, sabor gostoso e aroma maravilhoso. Então usamos o cacau 100% e chocolate amargo para chegarmos a esse cookie de cacau”, explica.

Mais:

85 99694-9913

@borgesbaker

Sorvete vegano de chocolate? Sim, temos!

A Sorvete da Reserva não utiliza ingredientes de origem animal, só trabalha com frutas orgânicas próprias e usa cacau 100% na produção de seu delicioso sorvete de chocolate

Com a proposta de ser a primeira sorveteria vegana de Fortaleza, a Sorvete da Reserva não utiliza ingredientes de origem animal, só trabalha com frutas orgânicas próprias e usa cacau 100% (belga e colombiano) na produção. “Do cacau belga, a gente produz o nosso sorbet, que é um sorvete de chocolate mais leve à base de água, produzido com açúcar demerara. Um chocolate mais saudável no quesito gordura. Nosso sorvete é 100% artesanal, não usamos corante, nem saborizantes; usamos a matéria-prima mais natural possível. Também não leva leite animal”, explica a publicitária, jornalista e sorveteira Mirela Montenegro, que toca o negócio com o empresário e companheiro Pedro Rocha, também jornalista.

Além do sorvete de chocolate, a Sorvete da Reserva oferece o chocobrownie – base de chocolate com pedaços “generosos” de brownie. “Para esse sorvete usamos um cacau colombiano (100% puro), que tem uma coloração mais suave. O gosto fica meio amargo. A diferença dele para o belga está na coloração”, explica.

Mais:

Rua Torres Câmara, 100 – Loja 3 – Aldeota

(85) 98223-4961

@sorvetedareserva

MAIS

Paixão gastronômica

Sejam em tabletes, bombons ou mesmo com wafers, essa paixão gastronômica degustada por muitos brasileiros provoca o setor produtivo nacional a jogar no mercado, anualmente, cerca de meia tonelada de cacau para atender à suculenta demanda. A informação é a Associação Brasileira da Indústria de Chocolate, Amendoim e Balas. No País, o fruto, que vem do cacaueiro (Theobroma Cacao), é originário da Bacia do Amazonas. A árvore pode chegar a vinte metros de altura.

E é na região amazônica, no estado do Pará, mais precisamente na Ilha do Cumbu – uma área de proteção ambiental a 15 minutos de barco da capital Belém -, onde se produz um dos chocolates e seus derivados mais puros do Brasil. É lá onde Izete Costa, mais conhecida como dona Nena, produz barras, pó de cacau, nibs e brigadeiros em pote feitos com a iguaria e 100% orgânicos.

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