A influência do artista brasileiro Alok ganhou um reconhecimento de peso internacional. O DJ foi eleito pela revista Time como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo em 2024 na esfera das mudanças climáticas. A honraria destaca não apenas seu sucesso musical, mas seu trabalho profundo de colaboração com os povos originários do Brasil, materializado no aclamado álbum “O Futuro É Ancestral”.
O projeto, que contou com a participação de oito etnias indígenas e recebeu uma nomeação ao Grammy Latino, foi fundamental para a escolha. Em texto publicado pela própria Time, a revista traça a origem do trabalho: uma jornada pessoal de cura do artista, iniciada em 2014 durante um período de depressão. Uma visita a uma comunidade na Amazônia o fez repensar completamente a função da música.
“Após visitar uma comunidade indígena na Amazônia, Alok conta que começou a repensar o papel da música: em vez de criar canções para o sucesso comercial, as comunidades indígenas estavam ‘fazendo canções para cura’”, ressalta a publicação. Essa nova perspectiva foi o ponto de partida para uma missão que ultrapassou os estúdios.
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O que nasceu de uma busca interior se transformou em um poderoso instrumento de amplificação de vozes. A colaboração idealizada por Alok já levou as culturas ancestrais para alguns dos palcos e fóruns mais prestigiados do planeta, incluindo a Organização das Nações Unidas (ONU), o Grammy Latino e o festival Global Citizen.




 
                                    


















