Fazendo a alegria dos fãs de velocidade e cinema, estreia nesta quinta-feira, 26, o filme “F1”. Apontado com uma das grandes estreias atuais, longa promete levar os espectadores para dentro dos bastidores de um dos esportes mais rápidos do mundo
Onivaldo Neto
onivaldo@ootimista.com.br
O ronco dos motores e a velocidade alucinante da Fórmula 1 vão tomar conta das telonas nacionais de forma épica. Estrelado por Brad Pitt (“Bastardos Inglórios”, 2009) e Damson Idris (“Zona de combate”, 2021), estreia nesta quinta-feira, 26, nos cinemas brasileiros, o aguardado filme “F1”. Com a participação de pilotos reais e cenas gravadas durante as corridas dos GPs de Silverstone, Hungria, Spa, Monza, Zandvoort, Japão, Las Vegas, Abu Dhabi e Cidade do México, longa conta com a direção de Joseph Kosinsk, responsável por “Top Gun: Maverick”, de 2022 – além de ser produzido pelo heptacampeão de Fórmula 1 Lewis Hamilton.
História da pista
A produção acompanha Sonny Hayes, personagem de Pitt, um lendário piloto de Fórmula 1 que decide sair da aposentadoria para assumir um novo desafio: ser mentor de Joshua Pearce, vivido em tela por Idris, jovem promessa da equipe fictícia ApexGP. Determinado a levar a escuderia à vitória, Sonny embarca em uma jornada arriscada dentro e fora das pistas. Junto da adrenalina das corridas, o veterano também precisará contar com o apoio da comissão técnica e de figuras influentes do automobilismo, revelando que as maiores batalhas não acontecem apenas nas curvas, mas também nos bastidores do esporte. Além dos protagonistas, ajudam a contar a trama do filme: Kerry Condon (“Os Banshees de Inisherin”, 2022), Javier Bardem (“Onde os Fracos Não Têm Vez”, 2007) e Tobias Menzies (“The Crown”, 2016).
Preparação com Hamilton
Para garantir autenticidade nas cenas de “F1”, Pitt e Idris precisaram encarar as pistas de verdade. Os atores foram treinados por ninguém menos que Lewis Hamilton, considerado um dos maiores pilotos da história, sendo sete vezes campeão mundial de Fórmula 1. Durante uma coletiva, o diretor Joseph Kosinski revelou que o processo de preparação foi intenso. “Brad e Damson realmente dirigem neste filme, e para colocá-los nesses carros foram necessários meses de treinamento. No primeiro dia de prática, eu, Brad e Lewis estávamos juntos na pista, dirigindo esportivos uns para os outros. Foi uma experiência inesquecível. Afinal, ter Lewis Hamilton como instrutor não é algo que acontece todo dia”, disse Kosinski.
Sem dublês, os atores gravaram cenas reais de corrida em circuitos ao redor do mundo, levando ainda mais realismo para o longa. Além de treinar os protagonistas, Hamilton também contribuiu diretamente para o desenvolvimento da história, garantindo fidelidade ao universo da Fórmula 1. “Lewis foi fundamental, não só nos aspectos técnicos, mas também na fase de desenvolvimento da história. Contamos a trajetória de Sonny Hayes, um piloto veterano, e de Joshua Pearce, um novato. O Lewis já esteve nos dois papéis – foi um estreante quase vencendo sua primeira temporada na F1 e, hoje, com sete títulos mundiais, já viu de tudo”, disse o diretor, ressaltando a importância do piloto para o longa.
Superstição de Pitt
Em entrevista ao site Omelete, o astro Brad Pitt revelou detalhes curiosos dos bastidores do filme “F1”. No longa, o personagem que o ator interpreta mantém alguns rituais antes das corridas. Com isso em vista, o site questionou Pitt sobre superstições e manias no set e ao dirigir na vida real. O artista surpreendeu ao contar que possui uma prática específica, ligada ao transtorno obsessivo-compulsivo (TOC). “Só entro no carro depois de calçar o sapato esquerdo primeiro. Entro pelo lado esquerdo, coloco a luva esquerda antes da direita e o cinto de segurança também começa pelo lado esquerdo. Se eu errar, tenho que começar tudo de novo. Isso é TOC”, contou Brad.
Realismo
As últimas cenas de “F1” foram gravadas durante o Grande Prêmio de Abu Dhabi, em dezembro de 2024. Para capturar a atmosfera autêntica das arquibancadas, a produção convidou o público presente na corrida oficial a permanecer nos assentos após o fim da prova para participar como figurantes no longa. A estratégia evitou o uso de multidões criadas por CGI, reforçando o compromisso da equipe com o realismo. O diretor Joseph Kosinski, que já priorizou efeitos práticos em “Top Gun: Maverick“, manteve a mesma abordagem em “F1”, valorizando cenas reais para entregar mais imersão ao público. Com um orçamento estimado em 300 milhões de dólares, o filme está entre as produções mais caras da história do cinema e promete ser um marco tanto para os fãs de automobilismo quanto para os amantes da sétima arte.
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Filme “F1”
Estreia nesta quinta-feira, 26, nos cinemas nacionais
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