A morte de Silvio Santos, aos 93 anos, neste sábado (17), tem gerado grande repercussão na imprensa internacional, destacando a importância do apresentador para a televisão brasileira e o impacto global de sua carreira. O dono do SBT faleceu em decorrência de uma broncopneumonia, e sua partida tem sido noticiada em veículos de diversos países, como Estados Unidos, Argentina, Portugal e Reino Unido.
Nos Estados Unidos, o canal ABC destacou o “sorriso radiante” de Silvio Santos e o bordão icônico “Quem quer dinheiro?”, lembrando como sua presença nas telas brasileiras marcava os finais de semana de milhões de famílias. O jornal argentino Clarín referiu-se a Silvio como “uma das maiores figuras da TV brasileira”, enfatizando sua habilidade única de captar a atenção do público nas tardes de domingo: “Santos sempre foi um dos grandes nomes da grade de programação dominical, onde atuava como ninguém com sua habilidade pessoal e autoconfiança, captando a atenção da massa diante da tela”.
Em Portugal, o Diário de Notícias chamou Silvio de “lendário empresário e apresentador” e destacou sua posição como “ícone da TV brasileira”. Já o argentino La Nación descreveu Silvio Santos como uma “lenda do entretenimento brasileiro”: “Mesmo depois de completar 90 anos, continuava tendo cabelo escuro, o que contribuía para sua atemporalidade”.
A agência de notícias britânica Reuters também noticiou a morte do apresentador, referindo-se a Silvio como um “magnata da mídia brasileira” que, de vendedor ambulante, construiu um império empresarial que inclui um dos maiores canais de televisão do país.