Dois meses após o grave acidente que ocorreu com o ator Kayky Brito, o apresentador Bruno de Luca se pronunciou sobre o ocorrido, dando detalhes do que teria acontecido, na visão dele, momentos antes do atropelamento do amigo, no Rio de Janeiro, e também sobre como ele teria ficado sabendo do ocorrido, mesmo estando presente no exato momento do incidente.
O acidente aconteceu em 2 de setembro, ocasionando traumatismo craniano e múltiplas fraturas no corpo de Kayky. Os dois estavam em um quiosque na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.
De Luca definiu esses dois meses como um período de “angústia muito grande”. “Minha principal preocupação era o estado de saúde do Kayky. Durante este período, mantive contato constante com a família dele, que sempre me atualizou sobre sua evolução”, disse em um logo desabafo publicado no perfil dele no Instagram.
Por conta do acidente, o apresentador diz estar fazendo acompanhamento psiquiátrico, hipnoterapia e meditação guiada. Segundo a psiquiatra Júlia Fandiño, profissional que vem tratando dele, Bruno teve uma amnésia dissociativa, que consiste em um tipo de perda de perda de memória que pode ser ocasionada por um trama ou estresse.
Ele também deu detalhes do que lembra daquela madrugada traumática: “Eu lembro de poucos flashes dos momentos finais daquela noite: me despedir do Kayky, virar para pagar a conta, um grande barulho, alguém sendo arremessado […] Abalado com o acidente que tinha visto, mandei uma mensagem pro Kayky querendo saber onde ele tava, se ele tinha visto o acontecimento e que eu tava assustado. Claro que ele não respondeu”.
O apresentador conta, ainda, que só teria ficado sabendo que a vítima se tratava do amigo quando recebeu um telefonema de Sthefany Brito, irmã do ator, afirmando que ele havia dado entrada em um hospital. Em nenhum momento, segundo ele, família duvidou do relato dado. “Sua família me conhece muito bem, sabe o tamanho da nossa amizade”.
Kayky recebeu alta no dia 29 de setembro e seguiu fazendo reabilitações em casa. Diones Coelho da Silva, 41 anos, era o homem que estava no carro que atropelou ator. A Polícia Civil do Rio de Janeiro concluiu que Diones estava dirigindo abaixo da velocidade máxima permitida na avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca. O inquérito apontou que o motorista estava trafegando a uma média de 48 km/h, em constante desaceleração, enquanto a velocidade máxima permitida na via é de 70 km/h.