A cearense Thabata Almeida, estrela da série do Globoplay ‘Vicky e a Musa’, compartilha com exclusividade sua jornada como cantora e atriz, representando uma geração de multiartistas que já nascem gigantes
Sâmya Mesquita
samya@ootimista.com.br
Entrar na fase adulta não é fácil para ninguém. Mas imagine já ganhar destaque em sua carreira aos 21 anos? É isso que vem acontecendo à cantora e atriz cearense Tabatha Almeida, estrela da série Vicky e a Musa, primeiro musical infanto-juvenil do Globoplay. Ao Tapis Rouge, ela abre o coração e fala sobre sua trajetória — que começou na música, mas não se delimita nela.
Ao assistir a qualquer vídeo de Thabata cantando nas redes sociais, é possível perceber que o brilho nos seus olhos é um sinal de sua paixão pela música. Segundo ela, a música esteve presente em sua vida desde os primeiros anos. “Tenho uma família muito musical. Desde pequena sou apaixonada por música, cantava com meu pai em casa e gravava muitos vídeos. Foi em 2016 que comecei a ver a música com mais seriedade, depois do The Voice”, compartilhou.
Se a memória não vier à tona, vale relembrar que Tabatha participou do The Voice Kids daquele ano, arrancando aplausos tanto dos jurados como do público, em cada apresentação. Com apenas 14 anos, a então adolescente ganhou visibilidade tamanha que lhe proporcionou um impacto em seus planos de carreira. “Na época foi bem assustador. Dez mil seguidores em um dia é doidera! Mas ganhando essa visibilidade, consegui outras oportunidades e uma coisa foi levando à outra”, relembra.
Mas engana-se quem pensa que Tabatha chegou ao concurso musical de forma amadora. Aos nove anos, ela deixou Fortaleza e foi morar no Recife, onde teve suas primeiras experiências com o teatro musical. Ela descreve como as aulas de dança a levaram a descobrir sua paixão não só pelo canto, mas pela atuação: “Foi numa dessas apresentações que eu me apaixonei pelo teatro musical. Comecei a ver muitos filmes e escutar várias gravações da Broadway. Percebi que era aquilo que eu queria fazer da minha vida”.
Adulta e cheia de planos
Mas Tabatha cresceu e hoje, aos 21 anos, sua carreira vai muito além das consequências da fama no The Voice. A multiartista foi escalada para dar vida a Lua, em Vicky e a Musa. A série é a primeira produção musical com foco no público infanto-juvenil da plataforma. E justamente por isso as audições, segundo a jovem, não foram fáceis: “Foram mais ou menos seis fases de testes. Eu me preparei muito! Cada fase foi bem importante pra mim. Foi no final de 2021 que descobri que eu ia interpretar a Lua”.
“Me ver com 14 anos na TV e agora estar com 21 atuando e cantando… Me sinto muito feliz de poder contar essa história. Este trabalho está sendo muito especial pra mim”, revela. Na comédia, Vicky (Cecília Chancez) deseja transformar seu bairro por meio da arte e, para isso, conta com a ajuda de Euterpe, musa da música grega. Nesse contexto, é o desprezo de Lua, sua ex-melhor amiga que perdeu a mãe durante a pandemia, que se torna um motor para que Vicky se aprofunde no mundo da mitologia grega.
Tabatha compartilha as dificuldades e facilidades que encontrou em sua atuação como Lua. “A Lua é bem explosiva, ao contrário de mim. Meu maior desafio foi trazer verdade nesses momentos de explosão e de brigas que eu nunca teria”, diz. Sobre ser atriz e cantora, Thabata expressa seu desejo de explorar todas as formas de arte. “Eu amo fazer tudo relacionado à arte. Amo cantar, dançar, interpretar… Para mim, tudo vem em conjunto quando faço musicais”.
E para aumentar a expectativa dos fãs, a atriz e cantora ainda dá um pequeníssimo spoiler do que vem por aí na segunda temporada de Vicky e a Musa. “O que eu posso dizer é que a Lua vai estar mais leve nessa temporada, novas amizades vão surgir… Vai ser bem legal! Eu amo a segunda temporada e espero que vocês também amem. Acho que vai ser sucesso”, conclui.
Serviço
Vicky e a Musa
Série disponível no Globoplay