O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) validou de forma unânime, nesta terça-feira (20), o testamento deixado por Gugu Liberato, com a decisão da ministra Nancy Andrighi. No documento redigido em 2011, o apresentador não reconheceu Rose Miriam Di Matteo, mãe dos três filhos dele, como uma das herdeiras.
Com um patrimônio estimado em R$ 1 bilhão, Gugu destinou 75% de sua herança para os filhos Marina, Sofia e João Augusto Liberato, e 25% para os sobrinhos. Além disso, ele deixou uma pensão vitalícia de R$ 163 mil por mês para sua mãe, Maria do Céu Moraes, de 90 anos.
Em seu testamento, Gugu nomeou sua própria irmã, Aparecida Liberato, como responsável pelo espólio. Rose Miriam entrou em uma disputa legal pela herança e reivindicava receber 50% do valor.
Divisão de acordo com valor estipulado:
- João Augusto Liberato – 25% (cerca de R$ 250 milhões);
- Marina Liberato – 25% (cerca de R$ 250 milhões);
- Sofia Liberato – 25% (cerca de R$ 250 milhões);
- André (sobrinho) – 5% (cerca de R$ 50 milhões);
- Alexandre (sobrinho): – 5% (cerca de R$ 50 milhões);
- Alice (sobrinha): – 5% (cerca de R$ 50 milhões);
- Amanda (sobrinha) – 5% (cerca de R$ 50 milhões);
- Rodrigo (sobrinho): – 5% (cerca de R$ 50 milhões);
Durante sua vida, Gugu Liberato fornecia uma quantia mensal de US$ 10 mil para que a mãe de seus filhos cobrisse suas despesas pessoais e da casa da família em Orlando, nos Estados Unidos. Em 2021, o Tribunal de Justiça de São Paulo determinou que esse valor deveria ser mantido e pago pelo espólio do apresentador, mas Rose questionou esse pagamento.
Além disso, Rose também busca o reconhecimento legal de sua união estável com Gugu durante os 20 anos em que viveram juntos. O advogado Nelson Wilians, representante das gêmeas Marina e Sofia, afirmou que esse processo continua em andamento. “É preciso deixar claro que Rose Miriam não faz parte dessa ação Portanto, não há como confundir essa decisão do STJ com o processo de união estável que move a viúva Rose Miriam. São processos distintos e incomparáveis”, ressaltou.
