Superprodução “Moonfall” mostra astronautas tentando impedir colisão entre a Terra e a Lua

Novo filme-catástrofe de Roland Emmerich, Moonfall, que estreia nesta quinta-feira (3) nos cinemas, traz astronautas tentando impedir colisão entre a Terra e Lua. Longa é protagonizado por Halle Berry e Patrick Wilson

Danielber Noronha 

danielber@ootimista.com.br

E se você descobrisse que a primeira ida do homem à Lua, em 20 de julho de 1969, guarda segredos que podem ser mortais? O que faria para tentar sobreviver? Em Moonfall – Ameaça Lunar, filme do cineasta alemão Roland Emmerich, a saída para evitar a extinção da raça humana pode estar no interior da Lua e é para lá que vai um trio de astronautas em busca de respostas. O longa-metragem tem Halle Berry no papel central e chega aos cinemas nesta quinta-feira (3), como um dos lançamentos mais aguardados do primeiro semestre.

Definido como um suspense apocalíptico, o filme traz uma nova perspectiva sobre a missão a bordo da Apollo 11 ao espaço. “Na escola, você foi ensinado que a Apollo 11 perdeu contato com o mundo por dois minutos. Não é verdade”, alerta o personagem de Donald Sutherland (Saga Jogos Vorazes) no trailer. “Eles encontraram algo naquele dia que mantiveram escondido por 50 anos. E agora é tarde demais para parar”, continua.

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(Foto: Divulgação/Lionsgate)

Fora da órbita
A tal descoberta mencionada por ele é uma força misteriosa destrutiva, que corrói tudo que toca e, ainda, tira a lua da sua órbita e a coloca numa rota de colisão com com a Terra, capaz de aniquilar todas as formas de vida. Com a mudança, começam a ocorrer desastres de toda natureza, como enchentes, incêndios e rebeliões provocadas por civis.

Com o mundo prestes a ser dizimado, Jo Fowler (Halle Berry), executiva e ex-astronauta da NASA, Brian Harper (Patrick Wilson – Invocação do Mal) e o teórico conspiracionista K. C. Houseman (John Bradley) partem em uma viagem ao centro da Lua, com intuito de impedir o fim da humanidade, deixando para trás tudo que mais amam. O elenco conta também com Charlie Plummer, Carolina Bartczak, Eme Ikwuakor e Michael Peña.

Com orçamento de aproximadamente US$140 milhões, o projeto de Moonfall foi apresentado pela primeira vez à imprensa em 2019, ainda sem nomes no elenco, e o diretor usou o Festival de Cannes para vender o filme internacionalmente e reunir o orçamento necessário. Será que com este universo Roland Emmerich voltará ao topo das bilheterias e superará o morno desempenho de Midway – Batalha em Alto Mar (2019)? O público de hoje ainda quer ver filmes sobre o fim do mundo? São incógnitas que encontrarão respostas ao longo das próximas semanas.

Serviço
Moonfall – Ameaça Lunar
Com John Bradley, Patrick Wilson e Halle Berry
Estreia nesta quinta (3) nos cinemas

Mais 
Três vezes em que Roland Emmerich destruiu o mundo 

Independence Day (1996)
Uma aventura épica mostra um fenômeno em todo o mundo: céus em chamas e o terror nas maiores cidades do planeta, com ameaças extraterrestres. Com ataques cada vez mais fulminantes e uma magnitude sem igual, a aniquilação da raça humana pode estar para acontecer no fim de semana do feriado de 4 de julho. É aqui que um grupo de pessoas se une e tenta evitar a extinção da humanidade. O filme ganhou uma continuação, Independence Day: O Ressurgimento, lançada em 2016.

O Dia Depois de Amanhã (2004) 
Após o climatologista Jack Hall ser totalmente ignorado pelos funcionários da Organização das Nações Unidas (ONU) ao apresentar previsões de possíveis catástrofes, a ameaça se torna real quando uma enorme tempestade se desenvolve, dando início a calamidades em todo o mundo. Tentando chegar até o filho Sam, preso em Nova York com uma amiga, Jack tem que viajar a pé da Filadélfia antes que seja tarde. À época, o filme foi bastante elogiado e premiado por conta dos efeitos visuais usados para retratar a tempestade.

2012 (2009)
Também dirigido por Emmerich, o filme mostra eventos catastróficos que ameaçam destruir o planeta, confirmando uma antiga profecia maia. Enquanto os governos mundiais tentam salvar a humanidade e o globo cai em ruínas, um homem parte para tentar salvar a família. O longa custou US$ 200 milhões e arrecadou mais de US$ 790 milhões, consagrando-se como um dos maiores sucessos do alemão.

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