Pesquisa realizada pelo Banco Central com agentes do mercado financeiro revelou que as instituições do setor reduziram, pela oitava vez seguida, a estimativa para a inflação neste ano. Segundo o levantamento, a expectativa do mercado é que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação, feche 2019 em 3,43%. A expectativa inicial era de 3,44%. Também houve redução na previsão para 2020 (de 3,80% para 3,79%), mas não houve mudança para o que se espera dos anos seguintes: 3,75%, em 2021, e 3,50% em 2022.
As estimativas para 2019 e o próximo ano estão abaixo do centro da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional (Copom)é 4,25% em 2019, 4% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
Já a taxa Selic, principal instrumento de controle da inflação e recentemente reduzida a 5,5%, pode chegar a 4,75% ainda em 2019, pouco abaixo do que era esperado (5%) no levantamento anterior.
O mercado financeiro não alterou a estimativa para o fim de 2020: 5% ao ano. Para 2021, a expectativa é que a Selic termine o período em 6,50% ao ano. Na semana passada, a previsão era 6,75% ao ano. Para o fim de 2022, a previsão permanece em 7% ao ano.
Já a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2019 continua em 0,87% há quatro semanas consecutivas. As estimativas para os anos seguintes também não foram alteradas: 2%, em 2020; e 2,50%, em 2021 e 2022.
*Com informações da Agência Brasil






















