Prestes a deixar o comando da Fiec, onde será sucedido por Ricardo Cavalcante, o empresário Beto Studart evita apontar o legado principal da sua gestão – “acho pedante, as pessoas podem fazer melhor essa avaliação” -, mas acredita que o diálogo tenha sido o seu principal atributo à frente da Federação. “Esse relacionamento entre a iniciativa privada e a pública, sempre discutindo juntos as nossas dificuldades e as soluções, é um marco. Isso ocorreu porque tínhamos do outro lado a parceria de uma pessoa notável como o governador Camilo Santana”, avalia. Para Beto, “o entendimento de que o desenvolvimento passa pela iniciativa privada” e, apesar das divergências partidárias, a ausência de “um viés ideologizante” nas políticas públicas fizeram do governador um “grande parceiro” da sua gestão.
Beto Studart nega pretender se candidatar a um cargo político e afirma que, após sua saída da Fiec, vai dedicar-se “exclusivamente aos negócios, cuidar de criar soluções financeiras, de moradia e várias outras na BSPar”, apostando na melhoria da economia no ano que vem. “Eu vejo esse ano como um marco de soluções. Todas essas reformas e as pequenas ações para desburocratizar o estado e o ambiente de negócios são fundamentais para que a gente cresça a partir de 2020”, avalia.